Família Timon

  
Brasão da Família Timon

  Em 1098, Henrique de Borgonha, um dos últimos Condes de Portucale, teve um filho bastardo com uma camponesa cujo nome parece ser Margarida de Castro, o filho chamava-se Gonçalo de Timonezi, sobrenome criado pelo próprio Henrique de Borgonha para omitir qualquer ligação com a nobreza.
Brasão da Dinastia Borgonha, da qual Henrique de Borgonha faz parte.

   Em compensação, Margarida de Castro e Gonçalo de Timonezi ganharam um pequeno castelo em uma região remota do condado, o Castelo de Timonezi.

Castelo de Timonezi em 1945


   Em 1143, o Castelo de Timonezi e suas poucas possessões são confiscadas pelo Afonso Henriques, 1° Rei de Portugal, a partir daí os Timonezi se tornam simples camponeses de Portugal medieval.

  Contudo, em meados de 1150, um dos filhos de Gonçalo de Timonezi, chamado Afonsino de Timonezi, tornou-se funcionário da corte. Esse ramo da Família Timonezi veio para o Brasil em 1532, nos primeiros momentos de colonização portuguesa de fato, graças a Pedro Magalhães de Timonezi, um importante funcionário da corte descendente de Gonçalo e Afonsino. No Brasil, esse ramo tornou-se uma família abastada nos arredores de Salvador.

Retrato de Pedro Magalhães de Timonezi pouco antes de vir para o Brasil.

 O resto da Família Timonezi ficou às traças em Portugal desde meados de 1050, o ramo camponês acabou se afastando do ramo de funcionários da corte. Ficaram pobres em Portugal, até que pouco antes da ditadura militar de Portugal em 1926, Fernando Silvestre de Castro Gomes, um Timonezi, participou de movimentos políticos, com o início da repressão ele acabou participando das revoltas contra a ditadura. Ele e grande parte de sua família acabaram mortos ou desaparecidos, com exceção de seus três filhos: Carlos Henrique, Isabel e Maria Adília. 

Fernando Silvestre de Castro Gomes em combate.

  Carlos Henrique acabou se juntando ao Exército, com fins de repassar informações aos movimentos de resistência, ele acabou participando da Revolução dos Cravos.

Carlos Henrique e manifestante durante a Revolução dos Cravos.

  Maria Adília junto de outros parentes mais distantes, mas ainda sim membros da Família Timonezi, foram para o Brasil em 1930. No Brasil, o resto dos Timonezi se estabeleceram em São Gabriel da Cachoeira (AM), por medo de serem buscados pela ditadura portuguesa. 

São Gabriel da Cachoeira atualmente.

   Quando vieram para essa cidade do Amazonas, acabaram entrando em contato com os indígenas e desse contato tiveram alguns filhos, unindo a Família Timonezi aos indígenas do Brasil. Nessa época, Maria Adília Silvestre de Castro Gomes, veio liderando todo o resto da Família fugida, enquanto seus irmãos Carlos Henrique e Isabel permaneceram em Portugal com seus respectivos cônjuges e filhos. No Brasil, ela mudou seu nome para Astrogilda de Timon, retornando às origens medievais portuguesas.

Maria Adília e indígenas da localidade.

   Casado com Umoro Yanomami, os descendentes de Maria Adília foram suas filhas Carla Yanomami de Timon, Glória Yanomami de Timon e Maria Yanomami de Timon.

Maria à esquerda e Carla à direita.

 Maria Yanomami de Timon acabou tendo um filho chamado Henrique de Timon, ele casou-se com Helena Aparecida Ribeiro e teve um filho chamado Pedro de Timon no dia 13 de maio de 1980. Uma família de pescadores simples, até que Pedro de Timon resolveu cursar Ciências Biológicas na Universidade Federal do Amazonas, após isso como parte do trabalho de sua pós-graduação conseguiu viajar até a Oceania onde começou a realizar inúmeras pesquisas sobre os seres vivos dali.

 Num certo momento de sua viagem, descobriu uma velha lenda do povo de Tuvalu, que dizia que o paraíso terrestre estaria contido numa ilha próxima. Chamando conhecidos e pesquisadores, Pedro de Timon chegou em uma ilha que por erro cartográfico não fora mapeada e então ele declarou a fundação de Jedha, um novo país monárquico constitucional parlamentarista. Ao passar dos anos, Jedha acabou se tornando uma região de um país maior: Wresten, constituído também por Frillend, outra ilha desconhecida da cartografia até então.

Pedro de Timon como Capitão do Barco de Pesquisa Oceanográfica Matita Perê

 Essa é árvore genealógica oficial da família Timon:

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